Em uma nova entrevista para a Total Film Indonesia, James e Oliver Phelps, intérpretes de Fred e Jorge Weasley, respectivamente, falaram sobre seu trabalho em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Os atores comentaram sobre a peculiar cena dos 7 Potters, o destino dos seus personagens na Parte 2 e sobre seu relacionamento com Rupert Grint (Rony Weasley), seu irmão caçula nas telas.
Em geral, o quão diferente foi filmar Relíquias da Morte para você?O resto da entrevista já se encontra traduzida e você pode lê-la na continuação dessa notícia, cuidado para SPOILERS sobre o desfecho dos gêmeos em Relíquias da Morte: Parte 2.
Oliver Phelps: “A coisa mais diferente pra mim foi quando estávamos fazendo algumas cenas e James não estava lá. Normalmente, quando estamos filmando, mantemos um contato com os olhos, mas… até mesmo quando você é pego pela manhã, no hotel, no mesmo carro, e eu estava lá, sozinho… coisas assim foram muito estranhas.”
Entrevista retirada da Total Filme Indonesia
Tradução por Téo Moura
Nós realmente temos que perguntar o que vocês acham da cena da qual todos estão comentando, os sete Potters. Como foi filmar isso, com Daniel Radcliffe estudando vocês?James Phelps: (JP) Sim, foi muito intenso. Quero dizer, toda a cena simplesmente foi… foi uma filmagem de duas semanas. Eram gravações noturnas, também, para a maioria da cena, então nós éramos drenados pelo tempo em que fizemos. Porque literalmente, você interpretava o que tinha que fazer de qualquer jeito e então Dan viria e David Yates e você mesmo teriam que dirigir Dan no que fazer.É bom examinar a si mesmo, porque é como… aparentemente eu pareço um pombo de coleira. Eu fico de um jeito estranho ou alguma coisa. Nunca tinha percebido isso até então. E minha expressão facial, quando estou me concentrando ou algo, era meio estranha, mas Dan realmente fez… nós vimos a cena, algumas semanas atrás…Oliver Phelps: (OP) Os efeitos especiais, também, e os efeitos visuais… eles são uma tecnologia muito nova…JP: Até mesmo o fato de como os rostos mudam e tudo… foi muito legal!OP: Eu não sei como Dan fez aquilo. Tomou umas 120 tomadas ou algo assim. Foi uma coisa ridícula, como isso, para pegar cada um. Isso é um testamento de resistência para Dan, ele continuaria fazendo, e fazendo. Quando vimos, ficou fantástico.Oliver, você não perde uma orelha no primeiro filme? E que tipo de orelha você gostaria de ter para repor a que você perdeu?OP: Essa cena foi muito legal – eu sempre quis ser um pouco machucado. Em todos os filmes, jogando Quadribol e tal, você nunca vê um arranhão em Fred e Jorge. E isso era legal, ver a galera no departamento de efeitos de criaturas… você realmente vê como eles ganham dinheiro, porque é fantástico. Sem entrar em muitos detalhes para não estragar para quem não viu… foi muito, muito interessante… antes, eles tinham que ter um molde completo da minha cabeça e ombros, para marcar o ouvido, para fazerem isso.Basicamente, como quando você vai ao dentista, e eles colocam uma pasta em sua boca, para marcar seus dentes… mas aqui eles colocaram sobre toda a minha cabeça por quinze minutos e você respira por canudos. E, alguma orelha que eu poderia ter? Cara… uh… talvez, como uma orelha dos Simpsons, você sabe, só uma coisa pequenininha.E James, você perde sua vida na Parte 2. Como foi sua experiência filmando isso?JP: Foi sério. Na verdade eu caí no sono. Eles disseram, “Deite ali”. Então eu deitei. E então eu abri meus olhos e todos tinham ido embora do estúdio, para almoçar, e eu caí no sono e me deixaram lá. Eu disse para o Rupert, “Por quê ninguém me acordou?”. E ele, “Bem, você estava tão no seu personagem que nós não quisemos perturbá-lo…”OP: A verdade foi que, nós o vimos e pensamos “vamos deixá-lo”. Nós gostamos de arejar um ao outro…Então Jorge perde uma orelha e Fred morre. Se vocês pudessem mudar o final, mudariam?JP: (risos) Eu inverteria, para ser honesto, caso tenha uma sequência… não, eu acho que está bom. Eu lembro de ler essa parte, no livro, e o que eu realmente gostei nisso, se você deveria gostar disso, foi o fato de que isso meio que os separou. Muita gente pensa em gêmeos sempre juntos, o tempo todo, fazendo exatamente as mesmas coisas, mas esse livro os separa… obviamente, você não pode separá-los mais que isso mas eles se separam e isso foi bacana. Muitas pessoas com quem conversamos depois disseram “Você não acha estranho que vocês não farão a mesma coisa?” e eu disse que não, porque eu gosto disso. Eu gosto que mostra que gêmeos são individuais, e não uma unidade.OP: Assim como o senso de vestimenta de Fred e Jorge, a partir de Enigma do Príncipe, que se vestem com ternos diferentes ou usam gravatas diferentes. Eu acho que a única vez que eles usam a mesma roupa é no casamento, mas até mesmo os personagens começam a se vestir de formas diferentes. Eu acho que isso é uma coisa muito boa. James e eu estamos orgulhosos de fazer isso pelos gêmeos de todo o mundo, portanto eles não são vistos como um estereótipo.Há um novo Weasley nesse filme, Gui…OP: Foi muito legal. Domhnall Gleeson é um cara muito bacana, ele se encaixou muito bem. Ele me faz rir… ele é um daqueles caras irritantes porque ele é divertido o tempo todo, ele pode simplesmente fazê-lo rir. Foi muito bom ter outro membro na família. Ele e eu, na verdade, torcemos pelo mesmo time de futebol, e nós fomos no jogo, quando Villa estava jogando contra West Ham. Nós pegamos um motorista para nos deixar em Baker Street, pegamos o metrô, para ver o jogo, e isso foi na segunda ou terceira semana dele de filmagens. Nós nos demos muito bem e ele é um cara muito legal.E vocês ainda veem Rupert Grint?OP: Sim, nós até jogamos golfe com ele outro dia.Então vocês mantiveram ele como irmão mais novo?OP: Talvez, sim. Nós fomos dirigir pela Europa,também, numa coisa chamada Whacky Rally, que é… você tem que gastar £250 num carro e decorá-lo. Éramos Rupert, eu, meu amigo Stuart, no nosso carro, e nós fizemos ficar parecido com um bote salva-vidas, com uma hélice e tudo na parte traseira. Nós dirigimos para Lille e pela Suíça, norte da Itália, pela French Riviera, para Barcelona… e as pessoas não conseguiam superar, nas diferentes cidades que paramos, nós saímos e filmamos. Na verdade, tem algo que me assustou – Rupert estava dirigindo numa parte da jornada e era de noite.Uma terrível tempestade nos atingiu enquanto cruzávamos a fronteira suíça e estávamos numa curva numa auto-estrada e só conseguíamos ver luzes, vindo do lado contrário… tipo, na curva, refletindo fora da parede. Rupert disse “tenho certeza que peguei o caminho correto”. E eu disse “Sim, você pegou, tenho certeza que sim”. Estávamos todos conformados com a ideia que íamos levar uma batida de um caminhão enorme ou algo assim… e enquanto fazíamos a curva, todos nós ficamos assim (faz um gesto abraçando a si próprio) esperando o inevitável. Mas, na verdade tinha um viaduto que passava bem próximo a ela. Então… o alívio foi… bem, isso foi muito assustador…
Nenhum comentário:
Postar um comentário